Fichamento

COELHO, Betty, Contar história: uma arte sem idade – 10 ed. São Paulo. Ática, 1999.

*O livro de Betty, mostra que devemos ser corajosos, ousados e criativos, na forma de abordagem dos alunos, e que para contar uma história é necessário planejar o que vai contar, para quem contar e de que modo vai contar. Funciona como um plano de narrativa, um roteiro para auxiliar aqueles que desejam se tornar praticantes da arte de contar histórias e ainda não descobriram por onde começar. Algumas pessoas contam histórias para transmitir conhecimentos, disciplinar, e até chantagear.__ “Se ficarem quietas, conto uma história!”, “ se isso “, “ se aquilo”...(p.12). Quanto menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência do contador de histórias. O compromisso do narrador é com a história, se as crianças são acostumados à leitura, provavelmente gostarão de livros quando adultos. Os livros importantes alimentos para imaginação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a resolver conflitos e a ter esperança. Para o sucesso da narrativa é fundamental a elaboração de um plano, no sentido de organizar o desempenho do narrador, garantindo-lhe segurança, assegurando-lhe naturalidade. Existem livros que nos invadem, que enchem a nossa cabeça de planos , projetos, que excitam nossas emoções e nossa mente. Geralmente são livros de poesias, de histórias fantásticas. de aventuras, de viagens, ficção, enfim. //O livro de Betty Coelho nos mostra, mesmo sendo simplesmente, à primeira vista, um livro técnico, didático, que passaria modelos, receitas, conselhos, servem para que a criança crie seu próprio inventário moral e consiga discernir o certo do errado\\. A única garantia que Betty oferece é o seu testemunho e o seu exemplo de que contar histórias, e é uma experiência fascinante.

COELHO, Betty. Contar história: Uma arte sem idade – 10 ed. São Paulo. Ática,