Fichamento do livro: Contar Histórias - Uma arte sem idade
Aluna:
Curso: Pedagogia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
COELHO, Betty, Contar histórias: uma arte sem idade. 10. Ed. São Paulo; Ática, 1999.
“Era um dia de eclipse parcial do Sol. As professoras, curiosas, deixaram suas classes para apreciar de uma varanda o espetáculo. Quando entrei na “minha sala”, os tamancos cruzavam-se no ar, não lhes devo ter causado nenhuma impressão de “autoridade”. Tentei lembrar os ensinamentos dos professores de Didática. Num relance, a intuição: vou contar uma história. E comecei: -Era uma vez um macaquinho que...Risos. E o silêncio se fez interrompido somente para cantarmos”. (p.07)
“Cada vez que conto histórias à um grupo novo penso já haver esgotado minha experiência de contadora de histórias. Sinto-me como uma menestrel dos tempos antigos, a deslumbrar-me com a riqueza da comunicação que a oralidade oferece. Afinal, quem não se lembra de alguma história ouvida na infância? Perde-se na noite dos tempos a origem da arte de narrar”. (p.08)
“Como toda arte, a de contar histórias, também possui segredos e técnicas. Sendo uma arte que lida com matéria- prima especialíssima, a palavra, prerrogativa das criaturas humanas, depende, naturalmente, de certa tendência inata, mas pode ser desenvolvida, cultivada, desde que se goste de crianças e se reconheça a importância da história para elas”. (p.09)
“Ensinar literatura infantil, tornou-se fascinante, com resultados imediatos. A história faz todos sorrirem, a aula passa a ser uma divertida brincadeira e gente grande volta a ser criança”. (p.10)
“A força da história é tamanha que narrador e ouvinte caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela”. (p.11)
Cap. 1 – ESCOLHA DA HISTÓRIA
*Betty Coelho fala da importância do narrador selecionar histórias