A arte brasileira na década de 1950
No início da década de 1950, o rádio ainda era o meio de comunicação mais popular do Brasil. A programação das estações privilegiava os samba-canções, que eram sambas melódicos. No final dessa década, outros estilos musicais ganharam popularidade, como o forró, o rock-and-roll e o jazz, possibilitando que jovens músicos brasileiros criassem novos ritmos musicais a partir dessa fusão de estilos.
Em 1958, o músico baiano João Gilberto lançou um disco, marcando o nascimento da bossa nova. Esse estilo musical era caracterizado pela fusão do samba e do jazz. O disco trazia composições de Tom Jobim e de Vinícius de Moraes que, com o cantor João Gilberto, foram os principais criadores do ritmo.
Cinema
Ainda na década de 1950, o cinema brasileiro ampliou sua capacidade de produção de filmes. Às comédias produzidas pelos estúdios Atlântida juntaram-se os filmes da produtora Vera Cruz. Fundada em 1949, essa produtora recebeu incentivo financeiro para produzir seus filmes e trouxe para as telas dos cinemas atores como Oscarito, Dercy Gonçalves e Grande Otelo.
A partir de 1955, cineastas passaram a produzir filmes que buscavam mostrar o cotidiano a as condições de vida da população brasileira. Filmes como Rio 40 Graus (1955), Rio Zona Norte (1957) de Nelson Pereira e Barravento (1961) de Glauber Rocha marcaram o surgimento do Cinema Novo, caracterizado pela denúncia social e crítica política.
Televisão
Em 1950 foi inaugurada a primeira emissora de televisão brasileira: a TV Tupi; posteriormente foram instalados estúdios televisivos em diversas cidades brasileiras.
Inicialmente, os programas de televisão eram noturnos, depois as emissoras estenderam sua programação também para o período diurno. Essa programação variava entre telejornais, como o Repórter Esso e Edição Extra, teleteatros, telenovelas e programas de auditórios.
Teatro
O teatro profissional brasileiro teve início no final da década de 1940, com a criação do Teatro Brasileiro de Comédia.