Anos 50 e 60
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, uma nova fase de otimismo e progresso se espalhou pelo mundo, e com ela novos avanços tecnológicos, sociais, econômicos e culturais. A década de 50 também assistiu ao nascimento de conflitos ideológicos e militares em um mundo bipolarizado, de um lado os Estados Unidos, capitalista, e do outro a União Soviética, comunista.
O esforço de ampliação da área de influência econômica, política e ideológica dos EUA implicou o estímulo à penetração da cultura norte-americana não só em países latino-americanos como o Brasil - na verdade, esse processo já se iniciara aqui desde os tempos da guerra, com o alinhamento do Brasil aos EUA -, mas também na Europa. Reforçado pela prosperidade econômica norte-americana no pós-guerra, difundia-se em todo o mundo ocidental um espírito de esperança, um novo modo de viver propiciado pela produção em massa de bens industrializados de uso pessoal e doméstico.
No Brasil, essas transformações foram se consolidando ao longo da década de 1950 e 1960, e alteraram o consumo e o comportamento de parte da população que habitava os grandes centros urbanos. A paisagem urbana também se modernizava, com a construção de edifícios, indústrias e casas, acompanhadas num massivo processo de êxodo rural e urbanização, com o surgimento de uma renovada consciência social, nascia uma nova realidade global e brasileira como a conhecemos hoje.
Aspectos Culturais entre os anos 50 e 60
Artes:
O entusiasmo pela possibilidade de construir algo novo implicou o surgimento e o impulso a vários movimentos no campo artístico. Eram novas formas de pensar e fazer o cinema, o teatro, a música, a literatura e a arte que se aprofundavam, como revisão do que fora feito até então, e reinventando.
As vendas de televisores aumentaram enormemente entre 1950 e 1960 sendo que neste período de apenas 4,4 milhões nos anos 50 – em 1960 80% das famílias americanas passaram a ter aparelho televisor. Os americanos