A Arquitetura Jesuítica no Brasil
Resumo A arquitetura jesuítica brasileira foi a primeira expressão arquitetônica no Brasil, portanto, possui um valor grandioso em se tratando da história da arquitetura e urbanismo da nação. A influência dos jesuítas, como principais influenciadores de sua época, por exercerem papéis de grande importância, fez com que não só as igrejas tivessem expressões da arquitetura dos jesuítas, mas também as edificações pequenas e a própria área urbana. No entanto, em se tratando de Brasil, a arquitetura jesuítica foi diferente das demais, pois além de possuir características regionais, foi uma arquitetura mais contida, apesar das características maneiristas em algumas construções. Em suma, não se pode negar o mérito do legado dos jesuítas na história da arte, arquitetura e urbanismo brasileiros.
Introdução Arquitetura jesuítica é o nome dado a arquitetura influenciada e feita pelos padres jesuítas que vieram o Brasil em meados do século XVI e permaneceram até meados do século XVIII. Durante este importante período de tempo, percebeu-se a forte extensão da expressão jesuítica, foram dois séculos em que os jesuítas trabalharam e influenciaram na formação da história brasileira. E apesar de não ser uma arquitetura com grandes características estruturais e arquitetônicas inovadoras, é uma das arquiteturas que possuem maior valor e são mais significativas. Esta arquitetura inicia-se no fim do Renascimento e durante o barroco brasileiro, e apesar de não ser um estilo concretamente definido, possui características próprias que a difere das demais, e se torna ainda mais específica quando chega ao Brasil. Os jesuítas chegaram ao Brasil com a tarefa de catequisar os nativos indígenas, mas para conseguir isto, tiveram que fixar os índios em aldeias e construir escolas para a educação dos mesmos. Com isto, entende-se que a arquitetura jesuítica não possuía como objetivo impressionar esteticamente a sociedade da época, mas foi usada para