A ARQUITETURA COMO INSTRUMENTO SOCIAL
FACULDADES BARDDAL DE ARTES APLICADAS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
FELIPE BESEN DE AGUIAR
A ARQUITETURA COMO INSTRUMENTO SOCIAL
Florianópolis
2013
RESUMO
Segundo a autora, os progressos da medicina tem aumentado em muito a expectativa de vida da população, aumentando consequentemente o percentual de pessoas idosas. Com a idade, as pessoas tendem a sair menos de casa, se tornam mais dependentes e com mais tendência à depressão e à desesperança.
Aquela residência muitas vezes adquirida com sacrifício durante a vida foi escolhida muito mais pelo custo, do que pelos seus aspectos de qualidade, durabilidade, adequabilidade e conforto. Esses aspectos ficam em segundo plano. Aliado a isso, o crescente déficit habitacional brasileiro é uma realidade indiscutível bem como o envelhecimento da população.
A habitação, nos moldes tradicionais, não considera as alterações que podem ocorrer ao longo da vida do homem, o que pode gerar um descompasso no seu uso. Projetos habitacionais geralmente não abordam, de forma sistemática, o uso futuro pelos moradores. Uma arquitetura inclusiva garante ambientes apropriados, não só para idosos ou pessoas portadoras de deficiência, mas para todos. Quando se planeja um empreendimento, a questão do custo da construção é inevitável. Todavia, projetar incorporando características universais ou adaptáveis ao conceito de projeto, desde o início, normalmente gera pouco custo adicional à obra, por permitir que especificidades sejam adicionadas apenas quando necessárias. Além disso, todos os custos devem ser considerados: econômicos, estéticos, funcionais e humanos, além do custo social de se ignorar grande e importante parcela da população, os baixa renda e os idosos.
Projetos residenciais adaptáveis, que considerem as mudanças fisiológicas, físicas, sensoriais e psíquicas do homem, em todas as fases da vida, produzem boas soluções ambientais, livres de estereótipos e capazes de