A aprendizagem virtual e os processos de compartilhamento de conhecimento
As tecnologias fazem parte da vida das pessoas irrefreavelmente (DEMO, 2009).
A internet penetra a sociedade no âmbito sociocultural e econômico, bem como no espaço da educação e aprendizagem [VILELA, MÁRCIA 2011]. Segundo November (2008, 2010), o desafio maior é pedagógico: como aprender bem com a internet e manter-se crítico perante ela. Aprender bem com a internet significa adaptar-se às novas tecnologias sem deixar que ela nos domine [VILELA, MÁRCIA 2011]. É nesta perspectiva e dialética que se propões este projeto: como fazer o bom uso da internet apoiando-se na aprendizagem e na comunicação entre aluno e docente na EaD.
Interatividade e Ação Docente
Para Litwin (2001), a educação convencional assentada em edifícios escolares pode ser ‘vista’ e inferida pela sociedade a partir de múltiplas dimensões. O mesmo não ocorre na educação a distância. Embora existam nessa modalidade lugares físicos estabelecidos para o desenvolvimento de determinadas atividades, o espaço não cumpre as mesmas funções simbólicas que na educação presencial, na media em que a sala de aula é desterritorializada, ou seja, o estudante pode estudar em que hora e local serão mais apropriados [FILHO, GUILHERME].
“é preciso integrar tecnologia e educação, devendo a tecnologia estar sempre a serviço da educação, analisar vantagens e desvantagens, saber combinar o presencial e o a distância. A tendência da predominância da aprendizagem virtual deve nos levar a aceitar a ideia de que é importante lidar com essa realidade inexorável. (BAYMA, 2005, p.24)”
Dessa forma, manifesta-se a teoria da autonomia e independência formulada por Wedemeyer & Moore, “os adultos são, por definição, autorresponsáveis e, de acordo com isto, têm o direito a decidir sobre o quê e o
* Graduando do 7º período do curso de Química da Universidade Federal do Maranhão –