A alma do negocio
Turma: N1 - 206
Mat.: 600310027
A Alma Do Negócio
Não importa quando e onde estamos, a propaganda está presente de forma massiva. Desde a passividade em jingles que decoramos até as marcas que viram sinônimos de produtos, a propaganda é a alma da massificação.
Em A Alma do Negócio (1997), do diretor José Roberto Torero, um casal é a perfeita harmonia das propagandas, desde o despertar eles sabem exatamente o porquê de usarem cada produto. Mas como nada é perfeito, acabam sendo vítimas da própria publicidade, sem perder a pose do marketing, é claro.
A Alma Do Negócio é um curta-metragem que foi muito premiado e que volta a atenção a forma agressiva, e ao mesmo tempo subjetiva, que o marketing aplica ao consumidor. Pontos positivos ao roteiro com uma ótima pitada de humor negro e as atuações convincentes de Carlos Mariano e Renata Guimarães.
Em A Alma do Negócio, a erotização providenciada por ambas as obras, é sensacional. Outro ponto bem trabalhado é a visualização dos personagens sorrindo o tempo inteiro, o que de fato influencia na propaganda, demonstrando satisfação. O mais interessante, e o que acaba sendo muito irônico, é a publicidade beirando o absurdo, fazendo com que os personagens cometam qualquer tipo de ato para mostrar que os itens de tais marcas, são os melhores a serem consumidos.
Tecnicamente, A Alma do Negócio é bem interessante. O roteiro é bom. A necessidade de fazer propaganda de qualquer produto ou objeto utilizado no cotidiano dos personagens é muito curioso, tudo isso mostrado com maestria. Além disso, as figuras centrais da obra são bem encaixadas aos diálogos, com cenas bem decupadas. O elenco é bom. A atuação de Carlos Mariano é exagerada demais, mas tudo de acordo com a proposta, mantendo a coerência. Renata Guimarães também está agradável. Na fotografia, com o uso de planos detalhes, a câmera foca na divulgação, fazendo com que o espectador seja convencido de que aquele produto seja