A Alegoria da Caverna - Livro VII PLATÃO
Filósofo e discípulo de Sócrates, Platão foi um renomado pensador que destacou-se na Grécia Antiga com a criação da Academia, uma escola no qual pregava-se somente ideias e pensamentos, debates, onde as aulas eram oratórias, baseadas nas ideias de seu mestre: Sócrates. Platão prezava muito pela educação, e com a criação da Academia pode aplicar suas ideias e planos para a formação da pessoa, prezando por costumes ainda vistos até hoje. Defensor da educação, lutou por ensinamento igualitário a classes sociais, e gêneros. “De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida.
Através de uma de suas obras mais conhecidas, com uma linguagem um pouco mais complexa e reflexiva, e em forma de diálogos, como em várias outras obras, Platão nos traz o “Mito” ou “Alegoria da caverna” que fala sobre um grupo de prisioneiros, vivendo dentro de uma caverna. Aprisionados, não conhecem o mundo exterior, e a única coisa que conseguem ver são sombras nas paredes, produzidas por estátuas de homens, plantas e objetos que são perceptíveis graças a uma fogueira, que também não pode ser vista.
Tendo isso como a realidade é posta em campo a percepção do que é verdade para cada pessoas, e no caso dos prisioneiros, a verdade é somente as sombras e seus movimentos. Vivendo suas vidas todas apenas observando essa verdade começam a nomear sombras e movimentos, de acordo com a aparição desses movimentos ou sombras (assim como nós também nomeamos as coisas, ações e objetos). Com isso acabam destacando-se prisioneiros que memorizam tais movimentos e seus respectivos nomes, diferenciando-os dos demais.
Vivendo com isso a vida toda, um prisioneiro é forçado a sair do seu ambiente, e começa a deparar-se com algumas verdades. A primeira observada é que a sombra não existe sozinha, ela é apenas um fruto da fogueira e das estátuas, ou seja, a verdade passa não ser as sombras, e sim a fogueira e as estátuas. Depois