A afirmação da linguagem como fundamental para entender o mundo: uma visão de wittgenstein
Welington Ferreira Floriano
1. Introdução
Entre os séculos xix e xx, várias mudanças aconteceram no âmbito das ciências objetivas e das especulativas, o crivo da linguagem esta entre algumas delas, tanto para a psicologia quanto para os estudos voltados para a filosofia enfatizaram e deram inicio a uma verdadeira afirmação da linguagem como descrição da realidade, embora as dificuldades sendo evidente, não deixaram que desanimassem o trio da filosofia analítica, que foram em seu apogeu os filósofos: o inglês Bertrand Russell, o alemão Friedrich Ludwig Gottlob Frege e nosso protagonista, o austríaco Ludwig Wittgenstein, ambos propunham de certo modo a afirmar a linguagem em seu patamar digno de merecimento, Frege revolucionou a lógica fazendo-a ser mais completa de que a fundamentada por Aristóteles, Russell formulou seus conceitos a partir do método sensorial, ou seja, não existem objetos como livro, caneta, caderno, mas, são dados sensoriais advindos de elementos de nossas construções simbólicas ou lógicas, e Wittgenstein que propõe na lógica, ou seja, na construção da linguagem como fator da relação sujeito e mundo simbólico, o mundo real: "A lógica não é uma doutrina, é um espelho cuja imagem é o mundo. A Lógica é transcendental". (6.13)
Assim os mais variados ramos da pesquisa do homem se não se fundamentaram nessas visões abordaram de modo significativo esboçando grande parte das estruturas lógicas lingüísticas fundamentadas pelos filósofos da linguagem para embasar suas teorias a cerca de problemas antropológicos voltados pelo uso formal e informal e as limitações da linguagem humana, assim graças ao avanço da pesquisa lingüística demais disciplinas do conhecimento levaram-na em consideração, por exemplo, a psicologia tenta afirmar junto com as pesquisas da mente e a neorociência o mau uso da linguagem com o fundamento para extirpar problemas com a psicologia