A ADO O NO BRASIL
André Heráclio
André Vasconcelos
Cintia Lacerda
Diogo Teotonio
Igor Zaidan
Pedro Moraes
Thiago Henrik
INTRODUÇÃO
Autores como Paiva (2004) e Weber (1999), resgatando a adoção nas diferentes fases da história, afirmam que essa prática recebeu vários significados no decorrer dos tempos, desde religiosos até políticos, sendo valorizada ou não, conforme a cultura e o modo de pensar de determinada época. Durante a Antiguidade sua valorização esteve relacionada com a possibilidade de perpetuação do nome de uma família para aqueles que não tinham descendentes. Já na
Idade Média, por influência da Igreja Católica, a adoção passa a não ser bem vista, tendo como justificativa o fato de que poderia influenciar o reconhecimento legal dos filhos adulterinos ou incestuosos. Ressurge novamente na Idade
Moderna, agora já incluída no Código Civil.
INTRODUÇÃO
Em pesquisa realizada por Maux e Dutra (2009), entrevistando mulheres que adotaram uma criança, considerações feitas por médicos a respeito da decisão dessas mulheres em relação à adoção, ajudam a exemplificar esta questão. Os resultados apresentados pelas autoras mostram que alguns daqueles profissionais de saúde faziam referências a decisão das mulheres pela adoção usando expressões que relacionam o ato de adotar como “loucura”, de que o filho adotivo traria problemas no futuro, ou de que a mãe adotiva não poderia ter os benefícios concedidos às mães biológicas, como a licença maternidade, porque não havia sido ela quem teria gerado e parido aquele filho. Para as mães participantes da pesquisa, tais comentários foram sentidos como uma agressão a sua capacidade de maternar, como se, o fato de elas não terem gerado os filhos, não as fizesse capazes de exercer o papel materno.
A PRATICA DA ADOÇÃO NO CENÁRIO
NACIONAL
A história da adoção tem um percurso extenso no Brasil e se faz presente desde a época da colonização. A princípio esteve relacionada com caridade, em que os mais ricos prestavam