A administracão colonial portuguesa e os poderes locais
A terceira geração romântica.
Entre as décadas de 1860 e 1870, o poder monárquico no Basil passara por um processo de forte enfraquecimento,Ideias liberais, abolicionistas e republicanas se difundem entre a população mais esclarecida. Grande é a influência, neste período, do poeta francês Victor Hugo, cuja obra toma como eixo temático a liberdade, o republicanismo, a democracia, a igualdade social e reformas que venham a tornar o mundo melhor. Esses ideais, aliados à fase não muito favorável do regime monárquico, vão mudar os rumos políticos do país e, como não podia de ser, incitará também à mudança o pecurso de nossa literatura. A terceira geração romântica, por se mostrar mais preocupada com a realidade social, é considerada uma geração de transição, pois nela podemos ver brotar as primeiras tendências do que posteriormente a história da literatura veio a chamar de Realismo. A terceira geração do romantismo também foi chamada hugoana ou, ainda, condoneira. A primeira denominação é devido à forte influência que a obra de Victor Hugo exerceu nos poetas brasileiros da época. A segunda é uma metáfora do ideais elevados dos jovens poetas: “condor” é o nome de uma ave que voa acima das Cordilheiras dos Andes. Esta ave, assim como a águia, o falcão e o albatroz, tornou-se símbolo da terceira geração do romantismo. Assim como essas aves, de voos altos e, portanto, horizontes largos, os poetas do período acreditavam ter eles também capacidade de enxergar mais longe e tomaram para si a missão de transmitir o que viam ao povo, para que este também se conscientizasse de seus ideais de liberdade, justiça e igualdade. Outra analogia