A 3ª idade

Erica era uma jovem rapariga com 25 anos que acaba de entrar no último ano de licenciatura em Psicologia Clínica, na Universidade de Coimbra.
Esta rapariga viveu a sua infância no campo, num meio rural, com os seus pais e o seu irmão mais velho. A sua família sempre seguiu uma ideologia religiosa, viviam sempre de acordo com o que a igreja defendia. Seu pai era uma figura rígida, um ex-militar. Enquanto pai nunca deixava fazer o que a sua filha queria. A Erica não saía com os seus amigos á noite, não podia estar com as amigas, de facto não teve uma infância normal como todos os outros jovens da sua idade. Por outro lado a sua mãe, sempre foi muito liberal com a filha, mas apenas realizava as vontades da filha quando o seu marido não estava em casa.
O Domingo era o dia em que a jovem podia sair, mas na companhia dos seus pais e infelizmente para ir á igreja. Após mais uma ida á igreja, como habitual aos Domingos, no regresso a casa o seu pai disse-lhe que queria que seguisse no seu futuro a área do ensino, mas rapidamente recusou o que o pai lhe tinha proposto. O pai ficou revoltado com a resposta que tinha acabado de ouvir, nem queria acreditar. Chegaram a casa e o pai e a filha discutiram e o pai bateu-lhe, algo que nunca tinha feito á filha. Durante dois dias a jovem fechou-se dentro do seu quarto.
A mãe conseguiu fazer com que a jovem saísse do quarto. Após o dia em que o pai lhe bateu, ela nunca mais foi a mesma e a mãe começou aperceber-se que algo não estava bem. O tempo foi passando, a jovem foi crescendo e acaba o 12º ano, na mesma altura em que fazia os seus 18 anos. No dia do seu aniversário decidiu dizer ao pai que queria sair de casa, porque estava farta das suas atitudes. O pai aceitou o seu pedido e também lhe disse que nunca mais a queria voltar a ver, nem que voltasse aquela casa porque não seria bem recebida. Nesse mesmo dia foi a casa da sua tia. Quando chegou á casa da mesma, a Tia ficou surpreendida de a ver com as malas e a chorar. Erica