Resenha filme a firma

SOCIESC – Sociedade Educacional de Santa Catarina

Centro de Educação Superior Unica

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COMENTÁRIO DO FILME A CORPORAÇÃO

O documentário começa mostrando de que forma as empresas americanas tiraram vantagem da emenda nº 14 da Constituição Americana no final do século XIX. Esta emenda foi criada para garantir direitos aos ex-escravos recém libertos pela abolição da escravidão. Porém as corporações americanas passaram a utilizar a emenda nº 14 para se tornarem pessoas jurídicas e assim limitarem a responsabilidade sobre os seus donos e gestores, que a partir daí se sentiram a vontade para tomar qualquer tipo de decisão a fim de maximizar os seus lucros.

A ética, a moral e a responsabilidade social ficaram então em segundo plano em favor dos interesses das corporações. As conseqüências foram – e são até hoje – as mais diversas, como: a degradação do meio ambiente (poluição de rios, do solo e do ar que respiramos), a exploração de mão-de-obra barata e a utilização de mão-de-obra infantil (que muitas vezes ocorre em fornecedores localizados em outros países), a utilização e venda de produtos que prejudicam a saúde do consumidor, e até mesmo a comemoração do “lado bom” de tragédias (como o 11/9, que valorizou da cotação do ouro). Tudo isso “maquiado” por estratégias de marketing e campanhas publicitárias, que manipulam a opinião pública e preservam a imagem das empresas aos olhos do consumidor desinformado.

Ao longo do tempo este fenômeno gerou empresas multimilionárias e multinacionais, levando estes problemas a todas as regiões do mundo e tornando cada vez mais difícil uma possível reação do poder público. Há ainda um evidente conflito de interesses por parte de muitos que criticam o comportamento das corporações. Tanto a sociedade (que depende dos empregos gerados e lucra na bolsa de valores através dos pequenos investidores) quanto o Estado (que recolhe altas cifras em impostos) tem evidente interesse na