Sexo na 3ª idade
Sexualidade e afetividade constituem um fenômeno complexo que envolve as esferas biológica, psicológica e social e embora não seja fácil compreender ou medir objetivamente, o amor e o sexo são aspectos fundamentais da vida humana adulta.
Um dos aspectos menos compreendidos da idade matura, tem sido a sexualidade. Como resultado disso, existe crenças e estereótipos equivocados a respeito do comportamento sexual de idosos. Uma das crenças mais comuns é a de que pessoas mais velhas não estão interessadas em sexo e não perdem tempo pensando nisso. A velhice é frequentemente vista como um período de ausência de sexualidade, no qual, os idosos evitam o envolvimento em atividades sexuais. Reforçando esse ponto de vista, muitos idosos ficam envergonhados ao conversar sobre sua sexualidade por medo de serem mal interpretados em relação à sua moralidade.
A sexualidade é uma parte importante da existência humana, em qualquer etapa da vida. Mas o processo de envelhecimento pode causar algumas mudanças físicas tanto em homens como em mulheres. Estas mudanças algumas vezes afetam a habilidade de ter e usufruir prazerosamente do sexo com outra pessoa.
SEXO NA TERCEIRA IDADE
A característica principal da velhice é o declínio, sobretudo físico, que leva às alterações sociais e psicológicas. Em algumas situações, os idosos se excluem das atividades sociais, alegando a idade como pretexto para se vitimarem e se sentirem inúteis perante a sociedade, acreditando também não serem mais capazes de manter um relacionamento ou de começar um novo. Dessa forma, muitas vezes a sociedade também contribui para que o idoso tenha esta percepção de menos valia, porque as pessoas de mais idade sempre foram imaginadas como aquelas que estão se despedindo da vida. Deduz-se então, incorretamente, que por ter se aposentado do seu trabalho, de sua função, o idoso se aposentou da vida. Esse preconceito se estende para outros domínios da vida do ser humano e, consequentemente,