Depressão na 3ª Idade
DEPRESSÃO NA 3ª IDADE
O abandono do idoso pela família
Brasília, DF 2013
Cintia Cássia,
Fabíola Sousa,
Kamylla Mayara,
Ingrith Costa,
Luana Pereira
Solange Souza
DEPRESSÃO NA 3ª IDADE
O abandono do idoso pela família
Projeto de pesquisa bibliográfica elaborado para desenvolver um trabalho de conclusão da disciplina de Políticas Públicas, da Rede de Ensino JK, orientado pela Prof.ª Mônica Couto.
Brasília, DF
2013
1. Justificativa
Profundas mudanças vêm ocorrendo na estrutura da população idosa, caracterizada pela acentuada longevidade, atribuída, em especial, às melhores condições de vida das pessoas, no que se refere ao acesso às novas tecnologias de atendimento à saúde. No Brasil, a população idosa, em 2002, perfazia um total de 14,1 milhões de pessoas, e, para 2025, projeta-se um total de 33,4 milhões. E com isso também vem crescendo os índices de abandono dos idosos pela a família e pela sociedade.
O abandono é ser sozinho no mundo, sem ninguém para partilhar a vida, para auxiliar durante a velhice. É ficar só pela perda de companheiro, filhos, familiares ou amigos. É sentir-se sozinho, ainda que rodeado de seres humanos, pela falta de um bem-querer espontâneo e sincero, de carinho, de amor dos filhos, do aconchego da família, da intimidade com o outro. É não ter ninguém por si. É não ter a presença dos familiares, de amigos, de companhia, de visitas. É não ter filhos, não ter nada. O abandono ainda é uma relação intrínseca de um verbo – ser, estar, ficar, sentir, ter – com o substantivo sozinho e solidão. Isso significa sofrer a ação originada da situação de estar sozinho, o que leva ao sentimento de solidão. Este sentimento de tristeza e solidão provocado por circunstâncias relativas a perdas, as quais se refletem basicamente em deficiências funcionais do