zootecnia
Cássia Caroline dos Reis Cardoso1; Alexandre Rodrigo Mendes Fernandes2 ; Fabiane Kaiser3; Guilherme Miranda Aragão4;
1 Acadêmico do Programa de Iniciação Científica – UFGD, bolsista CNPq
2 Faculdade de Ciências Agrárias/ UFGD
3 Acadêmico do curso de Zootecnia – UFGD, bolsista CNPq
4 Acadêmico do curso de Zootecnia – UFGD, Pivic
Resumo: O objetivo foi avaliar a concentração dos principais ácidos graxos na carne do lombo (músculo longissimus) de cordeiros, machos e fêmeas, da raça Nativa e suas cruzas com Texel e Santa Inês, terminados em confinamento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 (raça x sexo) e as medias foram comparadas pelo teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade. Não ouve efeito de interação nas variáveis estudadas. Os animais da raça Nativa apresentaram maior teor de ácido mirístico, considerado um ácido graxo hipercolesterolêmico. Os machos de forma geral, apresentaram maiores teores de ácido linolêico e linolênico, que são considerados importantes do ponto de vista da saúde humana.
Palavras-chave: 1) ácido esteárico 2) ácido linoléico conjugado 3) ácido palmítico
Introdução
O rebanho brasileiro de ovinos é constituído aproximadamente por 16,1 milhões de cabeças, sendo que a região Centro-Oeste participa com um efetivo de cerca de 1 milhão de cabeças (6,21% do rebanho nacional) o que a faz a terceira maior produtora do país (Anualpec, 2007). De maneira geral, a ovinocultura desenvolvida no estado de Mato Grosso do Sul, que antes era vista como uma atividade voltada para a agricultura familiar ou de subsistência, sem o interesse principal na geração de renda, hoje começa a ser observada sob outra ótica, ou seja, pode ser considerada uma importante fonte lucrativa na complementação dos lucros da empresa rural. Além do aspecto financeiro-comercial, o consumo de carne ovina no Brasil vêm crescendo