zONEAMENTO
RESUMO DE ZONEAMENTO AGRÍCOLA
ZONEAMENTO AGRÍCOLA DO ALGODÃO NO NORDESTE BRASILEIRO
Claudinei José da Cunha (1º Agronegócio Noturno)
Prof. Fernando Juabre Moçouçah
MOGI DAS CRUZES, FEVEREIRO
2015
Zoneamento Agrícola do Algodão no
Nordeste Brasileiro - Safra 2002/2003
- Estado da Bahia
O parque têxtil nacional demanda atualmente cerca de 900 mil toneladas de pluma, das quais em torno de 15% está sendo suprido com importação. Faz-se necessário que o país aumente sua produção para melhoria da balança comercial Brasileira e manutenção do parque têxtil, utilizando-se de tecnologias que permitam o aumento da produtividade das lavouras. O cultivo dos algodoeiros arbóreo ou perene (Gossypium hirsut um L.r. marie galante Hutch.), herbáceo ou anual (Gossypium hirsutum L.r. latifolium Hutch.) e de outras plantas resultantes do cruzamento dos tipos arbóreo e herbáceo, apresenta-se como uma das principais alternativas agrícolas para o Nordeste brasileiro, da mesma forma que o cultivo do algodão herbáceo é uma das culturas mais rentáveis nas demais regiões do país. Para que uma cultura externe o seu potencial genético é necessário que sua exploração seja realizada em regiões que tenham condições ecológicas adequadas às suas características agronômicas e a semeadura efetuada na época correta. Para o algodoeiro herbáceo, as condições climáticas consideradas para as áreas aptas foram as seguintes:
1 - temperatura média do ar entre 20 °C e 30 °C;
2 - precipitação anual entre 500 mm e 1.500 mm;
3 - umidade relativa média do ar em torno de 60%;
4 - nebulosidade (cobertura de nuvens) inferior a 50%;
5 - inexistência de inversão térmica, isto é, dias muito quentes e noites muito frias;
6 - inexistência de alta umidade relativa do ar associada a altas temperaturas.
Para definição das épocas de plantio consideraram-se resultados de ensaios conduzidos em diferentes locais da região Nordeste,