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No direito de família o princípio da afetividade norteia nossos estudos.
O que é regra? O que é princípio? O que é norma?
O princípio é algo obrigatório, não tem conteúdo definido, pois muda com o tempo, e deve ser obedecido. Regra é algo pré-determinado, tem que ser obedecida, e se cumprida gera sacões.
Nosso primeiro trabalho será sobre o princípio da afetividade.
Trazer fundamentos para defender o princípio da afetividade, como decisões, julgados, do STJ, STF, TJMG, TJRS, e a outra parte trazer argumentos contrários.
A afetividade é algo subjetiva, logo não podemos obrigar alguém a gostar de outrem. Princípio da afetividade é positivo, ou seja, gostar de alguém, se fosse negativo seria não gostar, portanto nem precisa falar em princípio, pois se não gosta não há que se falar em princípio. Hoje a família é costumeiramente forçada a ser feliz, mas o que é família? Hoje existem vários tipos de família, seja por laços consangüíneos, afetivos ou qualquer outro motivo.
ORIGEM E CONCEITO DO DIREITO DE FAMÍLIA

 Casamento é uma convenção social para organizar os vínculos interpessoais. Família surge ante do direito. Surge na sociedade anteriormente ao direito, e qual a idéia de casamento? Não é algo exclusivo dos homens, animais também vivem juntos, e para nós é uma convenção social, inicialmente para perpetuar a espécie (reprodução), logo usou-se o casamento para retirar a ideia de fazer do outro um objeto de mera satisfação dos desejos, não fazer do próximo um meio, um instrumento (imperativos categóricos de Kant), a pessoa não pode ser utilizada como objeto, deve ser usada como fim em si mesma, e pelo direito ser sujeito de direitos e obrigações, por isso não pode ser tratada a pessoa como objeto.
 Da família romana; formada com fins específicos, principalmente manter o culto doméstico. - culto doméstico; cada casa tinha sua própria religião, logo o casamento deveria manter o culto doméstico, a religião, a pessoa só era considerada boa quando