Infra estrutura
Na próxima década, o Brasil que avança para a quinta posição entre as maiores economias do globo, tem muitos problemas estruturais para resolver. Alguns anos atrás isso seria apontado como um grande problema. Hoje, paradoxalmente, é solução e garantia de rápido crescimento em período de estagnação daqueles que não tem mais problemas estruturais a resolver.
No Brasil faltam rodovias e ferrovias para escoar nossa imensa produção agrícola. Portos e aeroportos estão no limite, clamando por reformas e ampliações.
Nossos rios não são navegados porque faltam dragagens e eclusas.
Nas cidades, ruas congestionadas e transporte coletivo à beira do caos exigem soluções modernas de transporte de massa como bondes, trens urbanos e metrôs. Há déficit na coleta e no tratamento de esgoto, falta drenagem urbana. Os escassos programas habitacionais nas duas últimas décadas geraram um monumental déficit por moradias. Sem falar que praticamente tudo o que existe na infraestrutura nacional precisa ser melhorado, ampliado e modernizado.
Dificuldades nunca faltaram. Havia falta de dinheiro e de políticas públicas. O país pobre foi acumulando problemas durante séculos, mas está agora no limiar de uma grande mudança que dará início a um círculo virtuoso, que vai impulsionar o desenvolvimento.
O crescimento da economia faz a roda girar, gerando recursos para serem aplicados na infraestrutura. Surgem empregos e oportunidades e a economia se dinamiza, fica mais competitiva e gera mais excedentes que são canalizados para novas obras estruturantes. A economia se fortalece, gera mais empregos e renda, que voltam a engordar os cofres públicos.
Instala-se um ciclo virtuoso que não tem mais fim, e que neste período pós-crise somente é possível em economias onde os investimentos públicos resultam em aumento da competitividade das empresas, gerando benefícios econômicos para toda a população. Um ciclo que os países desenvolvidos viveram há 80, 100 anos atrás.
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