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1.1 Estado e questão social no capitalismo dos monopólios Na tradição teórica que vem de Marx, está consensualmente aceite que o capitalismo, no último quartel do século XIX, experimenta profundas modificações no seu ordenamento e na sua dinâmica econômicos, com incidências necessárias na estruturas social e na instancias políticas das sociedades nacionais que envolvia. Trata – se do período histórico em que ao capitalismo concorrencial sucede o capitalismo dos monopólios, articulando o fenômeno global que, especialmente a partir dos estudos lenineanos, torna- se conhecido como o estágio imperialista . E é também consensual que '' o período do imperialismo ' clássico' [ situa – se ] entre 1890 e 1940 '' ( Mandel, 1976, 3 : 325) […]. (Pág 19)
As profundas modificações sofridas então pelo capitalismo que enquanto tendências foram objeto da prospecção teórica marxiana, Marx sobre o seu caráter essencial e o da ordem burguesa: o capitalismo monopolista recoloca, em patamar mais alto, o sistema totalizante de contradições que refere á ordem burguesa os seus traços basilares de exploração alienação e transitoriedade hitórica, todos eles desvelados pela crítica marxiana, Repondo estes caracteres em nível econômico – social e histórico- político distinto, porém, a idade do monopólio altera significativamente a dinâmica inteira da sociedade burguesa: ao mesmo tempo em que potencia as contradições fundamentais do capitalismo já explicitadas no estagio concorrencial e as combina com novas contradições processos que jogam no sentido de contrarrestar a ponderação dos vetores negativos e críticos que detona. […]. ( Pág 19 )
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