xoxota
A sociedade contemporânea marcada pelo sofisticado e permanente processo de industrialização associou, historicamente, o modelo capitalista de produção de bens ao conceito liberal de indivíduo isolado, criando, com isso, um grande desafio para a vida política, isto é, precisar o limite entre associação política e os legítimos interesses dos indivíduos supostamente responsáveis por si.
O presente trabalho aborda sobre as Desigualdades das Sociedades Contemporâneas: fundamentos históricos da política social, políticas sociais e desigualdade, as alterações da estrutura social económicas e as classes nas actuais sociedades Ocidentais. O mesmo tem como objectivo analisar o seu papel e compreender a sua evolução sóci-histórico.
A Idade Contemporânea é um tempo histórico em aberto. Compreendendo o final do século XVIII até os dias actuais, a contemporaneidade atrai o interesse de muitas pessoas em razão da emergência e do apelo que as questões históricas e filosóficas observadas nesse período trazem à tona. O desenvolvimento do capitalismo e a ascensão dos valores de um mundo em “progresso ininterrupto” figuram importantes fatos e correntes de pensamento do século XIX e os problemas e transformações de um mundo globalizado fazem desta época.
Contudo, a tentativa tardia em implementar políticas sociais equitativas esbarrou em condicionantes económicos (crise económica) e políticos (a emergência de um novo governo com concepções conservadoras). Sobretudo, novas orientações foram enunciadas com o advento da hegemonia do projeto neoliberal. Ao longo dos anos 90 e até os dias actuais estão sendo travados vários debates que buscam avaliar as políticas sociais existentes nas sociedades e, a partir dessa avaliação, indicar a melhor forma de estruturação do conjunto das políticas visando dotar o sistema de protecção social de maior eficiência e efetividade.
Para materialização deste trabalho recorreu-se a acervos e bibliografia disponíveis para o estudo.