XEROX ESTUDO DE CASO
Na década de 1960, a Xerox decolou estupendamente como vendedora de um dos mais bem-sucedidos produtos da história dos negócios: a fotocopiadora. A uma genial invenção - antes rejeitada por algumas empresas que não viam nela nenhuma utilidade prática - juntou-se uma extraordinária força de vendas que foi rapidamente copiada por empresas de todo o mundo. Principalmente do Japão. A Xerox foi a primeira companhia da historia a alcançar um faturamento de USS1 bilhão em menos de uma década de sua fundação. Ela dominou a indústria de copiadoras e foi a estrela de primeira grandeza. Mas começou a perder espaço para concorrentes japoneses que entraram com copiadoras pequenas, de menor velocidade e mais baratas. Sua participação no mercado mundial caiu de 95% para 13% em um período de 10 anos. Seus sonhos grandiosos de tornar-se também uma empresa de informática, criando produtos para escritórios do futuro, tiveram consequências humilhantes. O problema é que muitas outras empresas agiram exatamente da mesma forma: a IBM, a GE e a AT&T foram as principais. Apesar de desenvolver tecnologias de excelente qualidade, a Xerox foi incapaz de tirar proveito delas os beneficiários foram a Apple Computer e outras indústrias de computadores pessoais. A recuperação da Xerox se assenta em duas medidas estratégicas básicas. A primeira – refocalizar empresa na produção de copiadoras - já produziu excelentes resultados. A segunda - para onde levar companhia daqui para frente? Trata-se de redesenho da empresa para um mundo no qual a cada dia aumentam os produtos digitais interligados em rede. Essa segunda estratégia pretende utilizar os pontos forte da Xerox nos processos de copiar e imprimir para desenvolver produtos compatíveis com a nova Era da Informação. O desafio principal reside no fato de que o mundo está tornando-se mais digital a cada dia. Contudo, 80% do faturamento da empresa ainda provêm de equipamentos analógicos e não de produtos de tecnologia digital.