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Vimos na aula passada que o pensamento mítico na Grécia foi bastante alterado com o surgimento dos pré-socráticos. Lembram-se deles? Queriam descobrir qual era a substancia de onde tudo surgia no mundo.
Hoje vamos falar de outra categoria de pensadores com visões e intenções bem diferentes dos pré-socráticos: os sofistas. Mas antes, vejamos como as coisas andavam na velha Grécia. Unidade 1. Os sofistas e Sócrates A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIDA DEMOCRÁTICA EM ATENAS Depois de ser governada por reis, por nobres e até tiranos, a Grécia conheceu a democracia (século V a.C.). Com essa forma política torna-se natural que as pessoas expressem livremente suas ideias em praça pública (Ágora) e também nos tribunais. A FORMAÇÃO DA POLIS GREGA A Grécia Antiga
Fonte: http://arteculturaemusica.blogspot.com.br/2011/08/grecia-antiga.html Polis era o local em que os gregos viviam, sendo pequenas cidades auto-suficientes (cidade-estado). Nessas localidades aconteciam as discussões públicas e se tomavam decisões sobre tudo que pudesse interferir na vida da comunidade. Decidia-se sobre guerra e paz, financiamento de guerra, recrutamento de tropas, tratados e negociações diplomáticas, regulamentação do culto, obras públicas, impostos e tudo mais que demandasse decisão governamental. (FINLEY 1984, p. 65) Na Grécia a democracia era direta, ou seja, os cidadãos participavam diretamente da vida pública, não havia escolha de representantes políticos. Por esse motivo era necessário saber falar bem para expor suas idéias.
O SURGIMENTO DOS SOFISTAS NA GRECIA DEMOCRÁTICA Quem eram os sofistas? Os sofistas eram professores de oratória (arte de bem falar) que ensinavam a arte da persuasão (estratégia para fazer crer, convencer). Eram geralmente estrangeiros sem direitos políticos,