Wallom
Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Em 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança.
Ao longo de toda a vida, dedicou se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças.
Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin- Wallon-conjunto de propostas equivalente a nossa Lei de Diretrizes e bases. Nele, por exemplo, está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948, lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas ideias no mundo da educação - e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores. Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções para dentro da sala de aula.Fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa.
Dizia que reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, “a própria negação do ensino”.
Wallon participou de debates em torno do tema Educação, contribuindo com criticas á educação tradicional. A serviço da Educação, a psicogenética walloniana oferece subsídios para aprofundar a reflexão sobre a prática pedagógica, motivando a investigação educacional, ao mesmo tempo impõe exigências sobre está prática, cobrando da Escola o atendimento do individuo na integridade dos domínios que o constituem afetivo, cognitivo e motor.
Algumas de suas obras foram traduzidas para o português:
Evolução psicológica da criança, Andes, rio de Janeiro, s.d.
Psicologia e educação da infância, Estampa, Lisboa, 1975 (coletânea)
Objetivos e métodos da psicologia, Estampa, Lisboa, 1975.
Origens do pensamento na criança, Manole, São Paulo, 1989.
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