Wall street
Charlie Sheen interpreta Bud Fox, um corretor da bolsa de valores que trabalha em uma firma. Seu trabalho consiste em ligar para pessoas buscando novos cliente para investir dinheiro. A pessoa que ele mais quer conseguir como cliente é Gordon Gekko (Michael Douglas), um dos grandes tubarões da bolsa de Wall Street.No aniversário de Gekko, ele leva uma caixa de charutos cubanos, o que o faz conseguir cinco minutos de audiência com o homem. Querendo impressioná-lo, Fox lhe dá informações que seu pai lhe deu na companhia de aviação em que trabalha, o que é ilegal.
Ilegal ou não, Gekko usa a informação e faz muito dinheiro com ela. Fox ganha um cheque polpudo e a chance de continuar trabalhando com ele. O problema é que trabalhar com ele não é necessariamente ficar dentro da lei. A fortuna de Gekko é feita em cima de ações ilegais. Obtenção de informações confidenciais e por aí vai. O fato é que não importa mais o dinheiro. Talvez Gekko nem sequer saiba quanto dinheiro tem. O que o parece motivar é o jogo, fato que ele entrega no novo filme. O dinheiro é uma forma de manter um placar.
Fox admira Gekko e Gekko se vê em Fox quando era mais novo. O filme segue uma estrutura até bem tradicional. Fox está tão interessado em impressionar Gekko que se dispõe a fazer qualquer coisa para impressionar. Quem sabe até mesmo para se tornar um novo Gekko. Aí vem o deslumbramento, a traição e o peso na conseciência que o leva a ir contra seu mentor. Todos ganham dinheiro de forma tão ilegal que frases como "Ninguém se machuca" ou "Todos estão fazendo" saem tão naturalmente que assusta pela distorção moral.
Stone claramente critica a mentalidade capitalista americana. O sonho americano. E isso durante a Guerra Fria, o que torna o filme ainda mais