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Para o desempenho da atividade de inteligência competitiva, várias metodologias e ferramentas de análise podem ser utilizadas, entre as quais serão detalhadas aqui as seguintes:
• Forças de Porter;
• Fatores críticos de sucesso;
• Análise SWOT;
• Balanced Scorecard; e
• Benchmarking.
O Professor Michael Porter, da Harvard Business School, desenvolveu a abordagem mais amplamente aceita para a elaboração de estratégias competitivas. Porter (1991) sugere que uma estratégia eficaz deve levar em consideração não apenas as ações e reações dos concorrentes diretos, mas devem considerar também os clientes e fornecedores, os produtos alternativos que satisfaçam a mesma necessidade básica e os novos concorrentes que possam entrar na disputa.
As forças de Porter podem ser entendidas como uma técnica que auxilia a definição estratégica da empresa, levando em consideração tanto o seu ambiente interno como seu ambiente externo.
Do ponto de vista da informação, o modelo encoraja os executivos a levar em conta uma gama muito mais ampla de informações, pois a informação competitiva engloba muito mais do que a simples informação sobre concorrentes (McGEE e PRUSAK, 1994).
Andrew Grove (1997) analisa em mais detalhes a consideração das cinco forças de Porter na avaliação da competitividade de uma empresa:
• O poder, vigor e competência dos atuais concorrentes da empresa: há muitos? Como estão as suas condições financeiras? O foco deles está claramente na mesma área de atividade?
• O poder, vigor e competência dos fornecedores: o número de fornecedores oferece à empresa uma ampla possibilidade de escolha ou são poucos e estão sobrecarregados de trabalho? São conservadores e tradicionais ou demonstram disposição e ambição?
• O poder, vigor e competência dos clientes: a empresa tem muitos clientes ou depende de dois ou três grandes clientes? Os clientes são pressionados por uma concorrência feroz na sua área de negócios e se mostram exigentes?
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