Vigotski deixou alguns princípios para os seus seguidores: A compreensão das funções superiores do homem (pensamentos, atenção, concentração) não pode ser alcançada pela psicologia animal, pois os animais não tem vida social e cultural. As funções superiores não podem ser vistas apenas como resultado da maturação. Nós temos o potencial que vai desenvolvendo pelo meio ambiente. A linguagem e o pensamento tem origem social. A cultura faz parte do desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo. A forma como eu falo não tem a ver com o meio social. A consciência e o comportamento não podem ficar isolados pela Psicologia. O homem não nasce pronto. Ele é um ser social. Nós vamos nos desenvolvendo pelo meio. O homem é visto como um ser autônomo e é responsável pelo seu próprio processo individual. Para a psicologia sócio-histórica, não existe natureza humana, não é nato (não temos características), existe a condição humana, o homem sofre as influências do meio em que vive, somos estimulados, não nascemos assim, somos estimulados. O homem constrói sua existência a partir de uma ação sobre a realidade, são sociais e produzidas historicamente em sociedade. O homem vive em constante atividade desde o seu nascimento, até mesmo a velhice, pois mesmo assim ele interage com a sociedade. É durante suas atividades que o homem constrói sua identidade. Vigotsky aponta para a importância da linguagem como instrumento de pensamento, afirmando que a função planejadora da fala introduz mudanças qualitativas na forma de cognição da criança, reestruturando diversas funções psicológicas, como a memória, a atenção voluntária e formação de conceitos. Os fenômenos sociais estão de forma simultânea dentro e fora dos indivíduos. Nós vamos mudando por meio social, histórica e política. Para facilitar a compreensão dessas noções básicas da Psicologia Sócio-Histórica, devemos refletir sobre o que sentimos, pensamos e agimos, identificando em seu mundo social os