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Dois fatos importantes da história europeia marcam o período em que se desenvolveu a literatura romântica: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
A partir da segunda metade do século XVIII, começou a se constituir na Inglaterra, a sociedade industrial. Passou-se, em ritmo acelerado, do sistema doméstico para o sistema febril de produção, o que provocou a aparecimento de várias cidades industriais. Dois novos segmentos começaram então a destacar-se na nova estrutura social: a burguesia industrial e o proletariado.
A Revolução Francesa por sua vez, acabou por levar a burguesia ao poder. Juntas, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa incentivaram a livre-iniciativa, o individualismo econômico e o liberalismo político, estimulando também o nacionalismo. Esse clima de valorização da liberdade e renovação marcou profundamente a literatura daquela época
Umas das consequências da difusão dos ideais de liberdade da Revolução Francesa e do alvo militar de Napoleão Bonaparte sobre a península ibérica foi o movimento de independência das colônias da Espanha e de Portugal na América.
Na américa latina, os movimentos de independência foram idealizados pelas elites locais e conduziram a regimes republicanos, com exceção do Brasil, que se tornou uma monarquia em 1822. O ideal da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade alcançou a América Latina e foi um marco para um período de independência nas colônias da Espanha e Portugal. Assim, houve a independência de vários países, como por exemplo, o Brasil.
As ideias do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau nortearam o desenvolvimento do romantismo. Segundo ele, o homem nasce bom e virtuoso, mas é corrompido quando se insere no sistema social. Rousseau pregava o retorno a condição humana primitiva, e esse retorno implicava a revalorização do amor e da amizade e a retomada da natureza.
Rousseau foi também autor de Júlia ou A nova Heloísa, considerado um dos melhores romances do