Vivencias e experiencias
Fazendo uma leitura da atual situação em que se encontra a educação especial, pode-se afirmar que o portador de necessidades especiais continua excluído, seja das escolas regulares, seja do direito à apropriação do saber na intensidade e ritmo necessários para sua aprendizagem. Diante disto, o paradigma proposto de inclusão tem sido objeto de sérios questionamentos entre educadores, famílias e entre os próprios deficientes.
Sassaki (1999, p.16) assim sendo:
[...] a sociedade, em todas as culturas, atravessou diversas fases no que se refere às práticas sociais. Ela começou praticando a exclusão social de pessoas que por causa das condições atípicas, não pareciam pertencer a maioria da população. Em seguida desenvolveu o atendimento segregado dentro de instituições, passou para a prática da integração social e recentemente adotou a filosofia da inclusão social para modificar os sistemas sociais gerais.
Mas será que conseguiremos algum dia realmente entender e por em prática o sentido da inclusão social?
Moro na cidade de juazeiro e por muitas vezes me deparo com situações absurdas de desrespeito com tais pessoas, citadas no texto acima: dentro de ônibus coletivos, nas ruas de nossa cidade, nas nossas escolas e em várias outras situações que já não me recordo no momento.
Um bom exemplo de superação e de gana mesmo, é um senhor que é paraplégico, mas que sua deficiencia não o impediu de seguir em frente e lutar por sua dignidade como cidadão atuante na sociedade. Este senhor ganha a vida vendendo Vale da Sorte, em uma espécie de tricículo, ele todos os dias percorre a cidade usando não a força de suas pernas, pois não lhe é possível mais, e sim os braços que são sua fortaleza neste momento de sua vida.
Sempre o observo passando pelo Alto do Cruzeiro seguindo pela BR, em direção ao centro da cidade e penso como seria bom que todas essas pessoas, descobrissem o seu talento, para assim, sentirem-se