VITAMINAS

Vitaminas hidrossolúveis
Ácido Pantotênico (Vitamina B5)

Ácido Pantotêncico
A descoberta do ácido pantotênico ocorreu a partir de pesquisas realizadas com leveduras; a vitamina também foi isolada a partir do fígado e foi considerada essencial para algumas bactérias e para o crescimento e prevenção de dermatite em aves. Em 1947, F. Lipmann e colaboradores demonstram que a coenzima A (CoA) contém ácido pantotênico na sua estrutura.
O Ácido Pantotênico está amplamente distribuído nos alimentos; portanto casos de deficiência clínica são raros. A vitamina possui papéis críticos no metabolismo, sendo uma parte integrante de dois fatores de acilação: a coenzima A (CoA) na qual a vitamina está ligada através de um grupo fosfodiéster com adenosina - 3’, 5’ - difosfato e o proteína acil-carreador (ACP) no qual está ligado da mesma forma a um resíduo serina de proteína.
Características químicas
O microrganismos sintetizam o ácido pantotênico a partir do ácido pantóico, ligando-o ao aminoácido β-alanina.
O ácido pantotênico, também conhecido como vitamina B5, é relativamente estável em pH neutro, mas o processamento dos alimentos pode causar perdas de até 75% da vitamina.
Absorção, transporte e armazenamento
Como o ácido pantotênico é encontrado na maioria dos alimentos como CoA e ACP, a utilização da vitamina depende da digestão hidrolítica destes complexos de proteína para liberar a vitamina livre como 4’ – fosfopanteteína, que é desfosforilada para produzir panteteína e rapidamente convertida em ácido pantotênico. O ácido pantotênico é absorvido tanto pelo processo de transporte ativo como por difusão simples. Ele é então transportado na forma de ácido livre em solução no plasma e é capturado pela difusão nos eritrócitos, que carreiam a maior parte da vitamina no sangue. O ácido pantotênico é capturado pelas células dos tecidos periféricos por um processo de transporte ativo mediado por uma proteína na carreadora específica. Metabolismo
O ácido pantotênico