Vitalidade fetal
-
C L Í N I C A
D E
U LT R A - S O N O G R A F I A
D A
B A R R A
6. AVALIAÇÃO DA VITABILIDADE FETAL
O estudo pormenorizado da vitabilidade fetal se faz necessário principalmente em gestações de alto-risco, onde suspeitamos de algum grau de insuficiência placentária, em fetos que já atingiram sua viabilidade. Por outro lado, em gestações de baixo-risco, muito embora com a realização dos exames numa freqüência de repetição menor, a avaliação da vitabilidade fetal também se justifica, no sentido de podermos rastrear alguma situação de sofrimento fetal que possa estar passando de maneira desapercebida, e dessa forma evitarmos seqüelas ou surpresas indesejáveis. Os principais testes biofísicos para a avaliação da vitabilidade fetal são:
■
Cardiotocografia Basal Perfil Biofísico Fetal Dopplerfluxometria: Perfil Hemodinâmico Fetal
■
■
Cardiotocografia basal
A cardiotocografia basal (CTG), consiste no registro da freqüência cardíaca fetal (FCF), da contratilidade uterina espontânea, e dos movimentos fetais (MF). Trata-se de importante teste biofísico, capaz de nos informar acerca do bem estar fetal. As atividades biofísicas fetais não são eventos surgidos ao acaso, mas sim, iniciados, mantidos e regulados por mecanismos complexos, integrados no sistema nervoso central (SNC) fetal. Por conseguinte, a avaliação das atividades biofísicas do concepto, mais especificamente a CTG, permite que se obtenha indiretamente, informações relativas ao grau de higidez do seu SNC. Princípio geral do comportamento fetal - a presença de resposta biofísica normal, v. g. , aceleração da fcf aos movimentos fetais ( MF ), indica que a porção do seu SNC responsável por esta função está intacta e funcionante. Via-de-regra, qualquer fator que deprima o SNC, notadamente a hipoxia, tenderá a reduzir ou abolir as funções biofísicas do concepto, portanto alterando o resultado da cardiotocografia basal.
U S B
-
C L Í N I C A
D E
U LT R A - S O