VISÕES DE LUZ - O PENSAMENTO DE ARQUITETOS MODERNISTAS SOBRE O USO DA LUZ NA ARQUITETURA
Profas. Daniela Laudares e Cecilia Mueller
LEITURA E FICHAMENTO DE TEXTOS:
VISÕES DE LUZ - O PENSAMENTO DE ARQUITETOS MODERNISTAS SOBRE O USO DA LUZ NA ARQUITETURA
A LUZ SUAVE DE WRIGHT
Frank Llood Wright tem como motor de sua obra a natureza que está ligada a luz por uma dimensão física e também simbólica. A fim de destacar este simbolismo Wright se baseia em um conto chinês que diz: no crepúsculo, à luz das lanternas, ou na escuridão não adore antigas imagens, nem corra atrás de nova. Elas podem cega-lo, ou, sendo falsas, enganá-lo, levando-o à escravidão, na qual a própria esperança murcha. As ”imagens falsas”, que levam à “cegueira, à importância” podem ser interpretadas como a arquitetura historicista, a “caixa com buracos” que Wright combatia.
Alguns críticos, entre eles, Jencks classificam Wright como um pré-moderno tradicionalista. Já outros, como Zevi, o colocam como herdeiro dos movimentos Arts and Crafts e Art Noveau, cubista, expressionista, racionalista, pop, minimalista até chegar a pós-modernidade. Segundo Wright: “arquitetos são, ou precisam ser, mestres do significado industrial de sua era; são, ou precisam ser, intérpretes do amor à vida na sua era” ( Wright, 1975, p. 133).
Frank concebia o uso da luz a partir da noção básica de que: ”(...)a perfeita claridade do ar, para manter o ar fora, ou dentro, e permitir perfeita visibilidade ao olhar humano para perscrutar o céu ou a Terra. Isso é vidro o temos em nosso tempo – a dádiva das dádivas. E sabemos, agora, o tecido perfeito para vestir o espaço interior, com o vidro: para modificar a relação do espaço interior com o espaço do Sol. Todas as nuanças da natureza se emaranham como uma textura ou padrão em suas malhas” ( Wright, 1992, p. 337).
Seu discípulo Edgar Tafel de que “Em períodos de furor histérico, a filosofia de Wright sobre casa, família e cultura não tem lugar”. No entanto, com a redescoberta da ecologia e da dimensão individual