Visão de mundo do ensino aprendizagem de LE.
A visão de mundo no ensino-aprendizagem de LE
Tudo que pensamos e praticamos têm base em algo que ouvimos ou estudamos. Nossa concepção do mundo direciona nossas escolhas e influi diretamente em nossas atitudes, a partir desse pensamento devemos ter em mente que ao estudar para ser professor de língua estrangeira tudo aquilo que aprendemos vem de um contexto histórico e cultural e será absorvido por nós dependendo de nossos pensamentos e crenças.
Sabendo isso, é preciso sempre estar atento aos fundamentos que nos guiam, não somente em relação as nossas ações, mas, principalmente em relação aos nossos pensamentos e valores diante das coisas do mundo.
Ser um professor de língua estrangeira é lidar com diversas visões e interpretações de mundo, afinal, cada aluno estuda uma língua por um determinado motivo e carrega consigo uma crença da melhor forma para aprender um conteúdo novo.
Ao entrar em uma sala de aula o professor pelos seus estudos e seu contexto de vida possui uma ou várias certezas sobre o que é uma língua e sobre a forma de ensino/aprendizagem que acredita ser a melhor para aprender uma língua. Desse modo é preciso que o professor esteja pronto para identificar suas certezas e entender de onde cada uma vem, como se formaram e quais são suas consequências para o processo de ensino/aprendizagem. Todavia essas certezas não necessariamente irão condizer com a de seus alunos e é nesse ponto que o professor deve começar a aplicar as teorias que aprendeu e concorda com as ideias.
Uma sala de aula é um ambiente com diversas culturas e culturas mistificadas por isso cada pensamento é próprio e intransferível, todavia muitos alunos adentram a sala com um pensamento em comum “É preciso ir para o exterior para se aprender inglês” (Carvalho, 2000; Silva, L. 2001; Barcelos, 1995; Silva, K. 2005 em Barcelos, 2007) ou qualquer outra língua.
Esse pensamento nada mais é do que uma crença, isto é, uma informação recebida por outra pessoa vista como uma