Visoa
Como elaborar a visão estratégica da empresa, que motiva os funcionários, dá rumo aos negócios e permite avaliar e comparar resultados. Por Richard Allen
A visão corporativa ganha mais importância cada dia que passa, devido ao fato de as empresas avançarem para modelos administrativos mais descentralizados e com menos gerentes médios. Ela deve ser como a Constituição de um país, porém formulada em um enunciado mais claro e direto. Segundo este artigo, a visão ideal deve mostrar onde a empresa está, aonde quer chegar e que meios serão necessários para atingir esse objetivo. Só assim ela conseguirá motivar os funcionários, dar um rumo aos negócios e avaliar o progresso da empresa, comparando resultados. Este artigo propõe um modelo de elaboração de visão corporativa e relaciona as várias perguntas que devem ser respondidas no decorrer do processo. O autor enfatiza que redigir essa “Constituição” não é uma tarefa apenas dos altos executivos, mas de toda a organização.
O conceito de visão a seguir destina-se a corrigir essas falhas, por meio do envolvimento da mente e do espírito. De acordo com o especialista C. Lee, quando se cria uma visão “se está escrevendo uma Constituição, uma estrutura de referência para todas as pessoas”. Tal visão pretende que as pessoas repensem e reanalisem quem são e para que estão aqui. Por exemplo: segundo o especialista John Naisbitt, autor dos livros Macrotendências e Paradoxo Global (ambos, ed. Campus), nos últimos anos as ferrovias norte-americanas têm passado por dificuldades, em parte porque nunca enfrentaram corajosamente o negócio em que estão envolvidas. Durante anos operaram como se estivessem no ramo de trens, sem perceber que atuavam em transporte de mercadorias e pessoas. Eis um caso de confusão entre meios e fins. Se o fim for transportar pessoas e mercadorias, um dos meios disponíveis será a ferrovia. Se o fim for construir e operar uma ferrovia, então o meio será o transporte de