Viscosidade Intrinseca

UNIVERSIDADE FERDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMÁTICAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Disciplina: QMC5417 – Físico-Química Experimental B.
Professor: Wilson Erbs
Alunos: Rafael Filipe Battisti Cavichion, Leonardo C. Werlang

VISCOSIDADE INTRÍNSECA
1) Objetivo
Determinar a massa molar da poliacrilamida através de medidas de viscosidade de soluções diluídas desse polímero.
2) Procedimento Experimental
Para dar inicio ao procedimento, preparou-se 5 soluções de diferentes concentrações do polímero poliacrilamida. Lavou-se o viscosímetro capilar com solução concentrada de HNO3 e após isso, com água. Utiliza-se banho termostatizado de aproximadamente 30°C, deixa-se as soluções por 5 minutos até estabilizar a temperatura. Adiciona-se ao viscosímetro aproximadamente 10,0 mL da solução e determina-se o tempo de escoamento do solvente puro e das demais soluções preparadas.

3) Resultados e Questionário
a) Resultados
Para a construção do gráfico da viscosidade intrínseca, calculamos as viscosidades relativas e específica de cada solução e a razão ηRELATIVA/[poliacrilamida]:
Amostras
[Pol]a/10-4 tMÉDIO (s) ηRELATIVA ηESPECÍFICA
Ηreduzida/[Pol]
1
0,00
58,72
1,00
0,00 2
5,00
130
2,21
1,21
4420
3
10,00
191
3,25
2,25
2250
4
15,00
253
4,31
3,31
2873
5
20,00
304
5,17
4,17
2085
6
25,00
350
5,96
4,96
1984

Tabela 01: Dados de concentração, tempo, viscosidade relativa e viscosidade específica, e razão viscosidade específica/concentração de poliacrilamida.

Grafico 01: Curva da concentração de poliacrilamida versus viscosidade relativa.
Com a equação da reta podemos obter os valores de viscosidade intrínseca da poliacrilamida obtida experimentalmente, da seguinte forma:

Sendo y = ηRELATIVA e x = [poliacrilamida], obtemos então: , quando [poliacrilamida] = 0, temos que ηRELATIVA = 1,1686.
Assim, podemos determinar a massa molar do polímero, onde a = 0,80 e K = 6,31x10-3 mL . g-1, através da