violência contra a mulher
Leonia Capaverde Bulla Introdução
Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, na década de 30 do século passado, registrava-se no país uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornaram-se mais intensas também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista.
Quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital.
Considera-se, de inicio, o trabalho humano, destacando as relações sociais que se desenvolvem no sistema produtivo. Focaliza-se, então, o cerne da questão social, a exploração do trabalho pelo capital, com todas as suas conseqüências para a vida do trabalhador.
O Serviço Social profissional teve suas origens no contexto do desenvolvimento capitalista e do agravamento da questão social.
Relacionando o Serviço Social com a questão social e com as políticas sociais do Estado, tornou-se necessário o debate de alguns elementos da problemática do Estado: o Estado liberal, o Estado intervencionista, e as funções educativas, políticas e sociais que se desenvolvem no âmbito do Estado moderno. A implantação dos órgãos centrais e regionais da previdência social e a reorganização dos serviços de saúde, educação, habitação e assistência ampliaram do modo significativo o mercado de trabalho para os profissionais da área.
As relações sociais no sistema capitalista
Os homens, impulsionados pelas necessidades vitais, apropriam-se da natureza e produzem os bens necessários a sua manutenção, que lhes dão condição de existir, de se reproduzir e de “fazer história”, salientaram Marx e Engels.
No processe de trabalho, os homens criam determinadas relações entre eles, que, juntamente com a capacidade de produzir, constituem o modo de produção.
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