Violência contra mulher
A mulher desde as épocas mais remotas da existência humana teve uma função muito clara na sociedade, ser genitora, mãe e esposa. Por muitos anos, sua participação na vida social não foi de forma ativa, sua vida era o reflexo das vontades de seu pai e depois de seu marido. Quando a mulher começou a ter maior autonomia, começou a trabalhar fora de casa e ser independente muitas vezes financeiramente do marido, abrindo-se para o mundo e criando novos horizontes essa sua liberdade feriu os princípios da sociedade machista que infelizmente ainda subsiste em pleno século XXI.
A sociedade machista não aceitou essa autonomia feminina e começou a reprimi-la de diferentes formas, os maridos começaram a bater em suas esposas, enclausurá-las em suas casas para impedi-las de ser autônomas como se a sua autonomia ferisse a masculinidade deles. A maior parte das formas de violência contra mulher deriva da sociedade machista que dos valores patriarcais que insistem que “lugar de mulher é na cozinha”. Com o passar dos anos esse quadro mudou muito e hoje já se pode ver mulheres realmente independentes, chefes de família muitas vezes. Mas ainda há muitos casos de violência.
1. Os diversos tipos de violência:
As mulheres tem sido alvo de diversas formas de violência, desde a violência psicológica, coativa, até aos crimes mais banais que se verificam hoje na sociedade. As violências sexual, física e psicológica são as mais comuns e geralmente muitas das vezes ocorrem dentro dos lares, caracterizando a chamada violência doméstica. “A violência contra a mulher tem feições muito próprias, por muitas vezes manifesta-se no ambiente doméstico, permeada por pessoas próximas, íntimas, em geral parceiros ou ex parceiros”.
1.1 Violência física:
O tipo mais conhecido de violência contra mulher, o estágio mais agravado da relação violenta. É o ato de provocar lesões corporais possivelmente diagnosticáveis, tais como cutâneas, neurológicas, oculares e