Violência contra mulher
1. Introdução
A violência na atualidade vem tomando grande proporção, tanto em uma esfera nacional como internacional, sendo considerada uma questão social e de saúde pública, isto porque há violação dos direitos humanos (SCHARAIBER; D’OLIVEIRA; COUTO, 2006). Para Adorno (2008), a violência pode ser identificada quando se observa empregar a força com vigor para sobrepor a vontade de certos indivíduos contra outros, podendo ou não utilizar-se a força física.
Conforme Andrade e Fonseca (2008), agredir o indivíduo pode causar ferimentos sérios, ocasionados de diversas maneiras, dentre elas: socos, chutes, espancamento, estrangulamento, entre outras diversas formas de agressão que normalmente acontecem por armas brancas com intuito de atingir a face, pernas e braços da maioria das vítimas.
Adorno (2008) compreende que o ato violento depende de contextos sociais, dos meios aplicados e da raiz das relações sociais em atrito. Não é porque existe conflito que a violência terá de ser um meio para solucioná-lo, mas dependendo de como ocorre o apaziguamento da situação, a violência poderá ou não existir.
A palavra violência significa força, mas, mais do que força a violência pode ser exercida como o próprio excesso da mesma, sendo um modo de proceder com brutalidade, ofensa, agressão física, psíquica, moral ou matrimonial (SOUZA, s/d).
A violência configura um fenômeno de múltiplas determinações. Refere-se a hierarquia de poder, conflitos de autoridade e desejo de domínio e aniquilamento do outro. Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meios de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de saúde pública de graves dimensões, transversal à sociedade atual (MOREIRA; GALVÃO; MELO; AZEVEDO, 2008, p. 3).
A violência pode ser encontrada em diversas áreas da sociedade, sendo exercida de diversas formas e para variadas