Violência contra mulher
O tema violência contra a mulher desperta interesse e necessidade de debate, bem como a elaboração de reflexões. Isso é fruto do trabalho realizado pelos pesquisadores nas últimas décadas para denunciar e transformar em relações democráticas os conflitos existentes historicamente entre homens e mulheres.
Um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento mostrou que a violência contra a mulher é responsável por 25% das faltas no trabalho, reduzindo seus ganhos financeiros entre 3% e 20%, além de aumentar as chances de adoecimento da vítima e dos seus filhos.
No Brasil, a cada minuto uma mulher é violentada no interior da sua residência por pessoas que mantém vínculo afetivo. Atualmente 23% da população feminina em nosso pais estão sujeita à prática da violência doméstica.
Para melhor compreensão faz-se necessário ter clareza conceitual sobre violência doméstica, violência intrafamiliar e violência estrutural, visto que estão presentes no cotidiano de muitas mulheres e nem sempre são reconhecidas, caracterizando sua invisibilidade e caráter silencioso.
Com a finalidade de mudar o comportamento dos agressores e reduzir os índices de violência praticados contra a mulher, em sete de agosto de 2006, foi promulgada a Lei Maria da Penha, que prevê uma série de medidas para criar redes de apoio às vítimas no intuito de assisti-las, orientá-las e fortalecê-las na tomada de decisões. Há também a possibilidade de trabalhar com os agressores no sentido de ajudá-los a reconstituir uma relação familiar sadia.
Segue abaixo as estatísticas da pesquisa:
- 51% dos entrevistados declaram conhecer uma mulher que é ou foi agredida por seu companheiro.
- 33% apontam a violência contra a mulher dentro e fora de casa como o problema que mais preocupa a brasileira na atualidade.
- 75% consideram as penas aplicadas em casos