violencia

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'Bandido bom é bandido morto'
Nós temos presente hoje o discurso que 'bandido bom é bandido morto'. Isso é um eco da doutrina de Segurança Nacional. Em uma democracia não se tem de conceber o discurso do inimigo interno, está errado. Então todo mundo é bonzinho em uma democracia? O mundo não é cheio de pessoas boazinhas, não vamos ser ingênuos. Nossa sociedade é violenta, mas não é traçando o discurso de que existem inimigos a serem combatidos que nós vamos resolver a violência porque nós estaremos gerando mais violência. bibiografia: uol notícias Cotidiano

"O sistema de segurança pública existente na Constituição de 1988 é o mesmo sistema de segurança pública existente no período militar. Não houve mudanças significativas."
Adilson Paes de Souza, tenente-coronel reformado da PM-SP Aspectos do AI-5 hoje
Na Constituição de 1988, a Polícia Militar é definida como "militares dos Estados". A Constituição atribui status de militar estadual à PM e enquadra ela no rol de forças auxiliares e reserva do Exército. É a mesma denominação dada por um decreto que reorganizou as polícias militares e o Corpo de Bombeiros militares da época da ditadura, um decreto de 1969. O decreto que usou a expressão "forças auxiliares e reserva do Exército" é o 667 de 2 julho de 1969. Qual é o papel desse decreto? Organiza as policias militares e os corpos de bombeiros militares. E esse decreto 667 tem como fonte o AI-5. E está vigente até hoje.

Auto de Resistência
A expressão "auto de resistência" foi criada em 1969 e está vigendo até hoje em vários Estados. Ela foi criada no dia 2 outubro de 1969 pela ordem de serviço 803 da então Superintendência de Polícia do Estado da Guanabara e essa ordem de serviço está valendo até hoje porque o "auto de resistência" é usado oficialmente. Foi criado em 1969 sob os auspícios e influência do AI-5, de 1968.

Como esse mecanismo sobrevive ao processo de redemocratização do país? Porque a doutrina de Segurança Nacional persiste. As

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