violencia
1. Quem é a vítima? Processo de Vitimização:
O estudo da vítima, acredita-se ser importante no que tange à sua personalidade, suas características, seu papel, e também, a sua capacidade frente ao evento traumático ou à situação que a tornou vítima.
As vítimas podem sofrer um processo que se chama revitimização, que quer dizer, tornar-se vítima novamente. Explicando melhor, essa revitimização pode ser de dois tipos: a)heterovitimização secundária, que decorre da relação com outras pessoas ou instituições. B)autovitimização secundária, que decorre de sentimentos auto impostos, decorrentes de sentimentos de culpa inconscientes.
Após o evento de vitimização, a pessoa (vítima) entra em contato com pessoas, médicos, psicólogos, assistentes sociais, delegados, Promotores de Justiça, funcionários em geral, instituições, Juízes,....e se esta relação não for bem conduzida e não acolher a vítima de maneira adequada, pode acontecer o processo de vitimização secundária. A vítima, para que a sua situação seja conduzida à alguma solução, ela precisa relatar novamente o que aconteceu, e a cada vez que ela relata o ocorrido, pode surgir inúmeros sentimentos, como de vergonha, culpa, medo, insegurança, dentre outros. E quanto melhor for “administrada” essa situação, a vítima responderá de uma maneira mais saudável.
A auto vitimização secundária ocorre quando a própria vítima se vitimiza novamente, mas recriminando-se pelo ocorrido, acreditando ser co-responsável pelo fato que aconteceu.
Não raro acontece uma tendência de “criminalização da vítima”, que significa ser co-responsabilizada pelo evento, recaindo sobre ela acusações como se estivesse sentada no banco dos réus. Trata-se de um artifício do próprio réu que quer sugerir que a vítima contribuiu para o delito ou acidente.
2. Violência na Família:
A violência familiar é uma das mais comuns em nossa sociedade, sendo que a mesma existe há muitos anos, e a cada dia cresce o número de vítimas dentro