Violencia no transito
Assim, a violência diferencia-se de força,[2] palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento quotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.
CASOS de pessoas que perdem a calma e partem para a agressão são cada vez mais comuns nos noticiários do mundo todo. Somando-se a incidentes em supermercados (onde consumidores com carrinhos brigam por um lugar na fila) e ao telefone (quando quem está do outro lado da linha interrompe a ligação e coloca a pessoa na espera), o que causa preocupação especial na Grã-Bretanha são os episódios de agressão e violência no trânsito.
Estes últimos se tornaram tão comuns que, segundo um relatório de 1996 sobre os hábitos ao volante na Grã-Bretanha, haviam atingido “proporções epidêmicas, quase que a metade dos motoristas tendo sofrido algum tipo de agressão ou insulto no decorrer do último ano”. Uma pesquisa realizada pela Associação Automobilística foi ainda mais longe e revelou que “nove entre dez motoristas afirmam ter sofrido algum tipo de agressão no trânsito”.