Violencia no transito
De janeiro para fevereiro, passaram a circular, em Campo Grande, 2.014 novos veículos particulares – de 284.719, em janeiro, a frota aumentou para 286.733 no mês seguinte. De fevereiro para março (288.934 veículos), o avanço foi de 2.201 unidades. O acréscimo de veículos aumenta para 2.306 de março para abril.
As motos são as que mais colaboram para o crescimento da frota. O mês de abril encerrou com 68.721 motocicletas nas ruas de Campo Grande. Em janeiro, havia 65.954 veículos desse tipo. O aumento absoluto de 2.767 corresponde à variação de 4%. Trata-se de avanço relativo significativo se comparado com o de automóveis, que foi de 0,84% no mesmo período.
A média de habitantes por veículo já se aproxima de 2 para 1.
Volume ainda não é problema.
O fluxo só aumenta nos horarios de pico, que são entre as 7h e 8h da manhã e as 17h e 18h. Nesses horarios as ruas recebem um volume razoavel de carros, mas tudo escoa muito bem e não tem problemas de cruzamentos fechados e engarrafamentos.
De qualquer forma eu acho que Campo Grande está longe de uma situação caótica no sentido de fluidez do trânsito, até porque nos últimos 13 anos o investimento da cidade na expansão do sistema viário foi contínuo, vide as grandes avenidas construídas no período, e a previsão é de que nos próximos dois anos haja investimentos no sistema semafórico, no recapeamento das avenidas de maior fluxo e na construção de corredores de ônibus, que a meu ver suplantam o aumento da frota. Eu acho que o maior problema da cidade hoje é a violência no trânsito, o número de acidentes está altíssimo.
Campo Grande é um exemplo para cidades como Maceió e Belém que,