Relaçoes de produção
Salvador, 17 de agosto de 2012
Introdução
Com a produção de bens o homem passa duma existência meramente biológica a uma existência social. Para produzir os homens não podem permanecer isolados; agem em comum nos campos, nas oficinas, nas comunidades, nas instituições, em grupos ou em associações. Surgem leis de comportamento social que presidem à atividade e ao desenvolvimento da vida humana. Essa vida social não é apenas existência em conjunto, comporta também relações necessárias, definidas pelos homens pela posição que ocupam na produção e nos demais tipos de atividade. Estas relações vão-se multiplicando quantitativa e qualitativamente. Todas têm de comum derivar diretamente da atividade produtiva e de se desenvolverem de forma irreversível em consequência da crescente capacidade produtiva e dos aperfeiçoamentos que vão surgindo nos instrumentos e nas técnicas, com um paralelo aumento do número de profissões e com certa especialização dentro de cada ramo.
Relações sociais de produção no capitalismo
“Segundo Karl Marx,”... na produção social da sua vida, os homens entram em determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais”
Quaisquer que elas sejam, as relações de produção assumem três funções:
-determinar a forma social do acesso às fontes e ao controlo dos meios de produção;
-redistribuir a força de trabalho social entre os diversos processos de trabalho que produzem a vida material, organiza e descreve esse processo;
-determinar a forma social de divisão, redistribuição dos produtos do trabalho individual e coletivo e, por essa via, as formas de circulação ou não circulação desses produtos.
Com o desenvolvimento das forças produtivas as relações de produção modificam-se adquirindo novas formas. Em função dos grandes tipos de relações de produção assumem formas