Violencia contra o Idoso
O Aumento da expectativa de vida em todo mundo, inclusive Brasil, nas ultimas décadas, gerou grande aumento da população idosa, alguns indivíduos chegando a viver mais de cem anos, porém o aumento da expectativa de vida vem acompanhado de fragilidades físicas e socioeconômicas. Contudo junto com o desenvolvimento e a modernização, as relações humanas tornaram-se mais frágeis o ímpeto de agressividade cresceu.
A violência contra o idoso é presente em vários aspectos, seja, individual, familiar, institucional, comunitário e em âmbito nacional e internacional. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência é a maior e mais crescente problema de saúde publica no mundo. Entretanto os relatos de violência contra mulheres e crianças são mais prevalentes, enquanto os maus tratos contra idosos recebem menos atenção. Alguns estudos revelam que os níveis podem varias de 4 a 28%. No entanto, esse problema pode ser muito mais disseminado e intenso que as pesquisas revelam (Minayo, 2003). Isso pode ser reflexo do medo que alguns idosos tem em denunciar, não apenas por si, mas também para proteger familiares e amigos, e também acabar sofrendo mais agressões. Assim como idosos com debilidades físicas ou mentais, sequer reúnem condições para fazer algum tipo de denuncia.
Principais formas de agressão ao idoso
Os maus tratos podem acarretar em caráter físico, psicológico, social ou financeiro, lesão e perda dos direitos humanos, podem ocorrer em qualquer classe social e nível socioeconômico.
A Negligencia, é forma mais prevalente de violência contra idosos, implicam em esquecimento ou falhas em atender a necessidades mais básicas do ser humano, desde – falta de cuidados com higiene, até descaso com tratamento de saúde.
Segundo o Núcleo de Estudos em Saúde Publica 2002, 73% dos idosos dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde. Enquanto segundo o IBGE, mais da metade possui planos privados de saúde e não incluem os idosos nem se quer como