Vinculação
1.
2. Vinculação: conceito que designa a necessidade básica de mãe-bebé, expressando-se por um conjunto de comportamentos característicos da espécie
Relação precoce: refere-se à primeira etapa do desenvolvimento socio-afetivo do indivíduo; relação recíproca que tem por base o conjunto de comportamentos (sorrir, chorar, vocalizar, gatinhar, agarrar) que nos primeiros tempos de vida permitem estabelecer a relação afetiva entre a criança e quem dela cuida
3. John Bowlby – psiquiatra/psicanalista inglês (1969)
Os fundamentos da personalidade do adulto são construídos a partir das ligações socio-afetivas precoces;
As ligações/vínculos precoces repousam sobre necessidades biológicas
A tendência primária para estabelecer laços afetivos é independente de outras necessidades básicas (ex.: alimentação).
Consequências da carência de cuidados maternos:
Relações afetivas futuras superficiais
Ausência de concentração intelectual
Incapacidade de se relacionar socialmente
Delinquência
Ausência de reações emocionais
…
4. Relação entre vinculação, comportamento de vinculação, figura de vinculação e relação de vinculação
Comportamento de vinculação: reação observável que informa a mãe do desejo de interação do bebé; destina-se a reforçar a proximidade; sustenta-se em cinco comportamentos básicos de vinculação – 1.sorrir, 2.chorar, 3.vocalizar, 4.agarrar, 5.gatinhar.
Figura de vinculação: figura em direção à qual a criança irá dirigir o seu comportamento de vinculação, mais precisamente, qualquer pessoa que se envolva numa interação social viva e durável com o bebé e que responda facilmente aos seus sinais e às suas aproximações.
A criança irá estabelecer hierarquias de preferenciação entre as diversas figuras, o que irá, assim, facilitar a aprendizagem por observação e a estimulação rica e variada.
Relação de vinculação: resulta de uma construção progressiva: a aptidão inata para desenvolver relações afetivas desenvolve-se no decorrer da interação com o meio