Village Life
Ao longo da obra está ausente fisicamente, permanecendo em cena através dos receios de D. Madalena, nas memórias e nas palavras de Telmo, nas palavras de Manuel de Sousa Coutinho e no Sebastianismo de Maria, ou seja, se D. Sebastião pode regressar, o mesmo pode acontecer com D. João de Portugal. É caraterizado por Manuel de Sousa Coutinho como sendo patriota, digno, honrado, forte, fiel ao seu rei;
A partir da cena XIII do ato II, D. João regressa passados 21 anos, depois de ter passado 20 anos em cativeiro, em África e na Ásia, encarnando a figura de Romeiro, como sendo um homem misterioso e austero. Com o desenrolar da história, o romeiro apercebe-se que Telmo, o seu velho aio, preferia que não voltasse, uma vez que prefere o amor de Maria. Além disso, resta-lhe apenas a solidão, o vazio e a certeza de que ele já só faz parte do mundo dos mortos com a expressão (“ninguém”, uma vez que D. Madalena não o reconhece. Com isto, toma uma atitude que mostra um caráter forte, digno de seu nome, pois prefere ir embora em vez de arruinar mais uma família, tentando assim impedir a entrada em hábito de Madalena e Manuel de Sousa. Porém, acaba por assistir à morte de Maria e à tomada de hábido de D. Madalena e de seu esposo.
Frei Jorge - Personagem plana e secundária, embora tenha um papel muito importante no desenrolar da ação. Irmão de Manuel de Sousa Coutinho pertencia à Ordem dos Dominicanos. Mantém-se uma personagem serena amiga, confidente e racional, no entanto, no segundo ato, cena XV, emociona-se fortemente com a verdadeira identidade do Romeiro. Tem como função servir de consolo cristão das personagens. É um fiel aos mandamentos da igreja e é leal aos princípios morais. Por fim, Frei Jorge foi um dos responsáveis pela separação, não permitindo que Telmo transmitisse o recado de D. João de