Vidas Secas
A história descreve dois anos duma vida muito difícil duma família que luta pela sobrevivência num campo destruído por uma seca impiedosa. Um momento muito importante é motivo de caminho. No início vemos Fabiano (Átila Iório) com sua esposa Sinha Vitória (Maria Ribeiro) e dois filhos acompanhado pela cadela Baleia a vaguear por uma paisagem árida. Os neo-realistas desgraças vista da câmera e vagando de gravação de seu equipamento escasso levanta a questão de saber se, em vez de no início, não o fim das suas forças. Como vaqueiro, Fabiano só consegue encontrar trabalho quando as terríveis secas diminuirem. Durante a sua jornada, aparentemente interminável, Sinha Vitoria mata o seu papagaio para comer (momento no qual podemos ver a crueldade da realidade, porque Sinhá Vitoria apenas comenta que o papagaio não foi nada especial até porque nem falou) e uma criança cai de exaustão pelo calor. Por fim encontram uma casa abandonada onde podem esconder-se do sol. E, apesar da inicial relutância do proprietário a família acaba por poder ficar, começando Fabiano por trabalhar com salários de escravo e o proprietário que emprega Fabiano rouba-lhe os ganhos.
Apesar dessas condições adversas, a família começa a tomar uma nova estabilidade, que anima o seu sonho e esperança duma uma vida 'normal', como todas as outras pessoas, não tendo de se preocupar com a sobrevivência, com o lugar onde dormir ou mesmo com a possibilidade de fugir e viver como os animais. Sinha Vitória gostaria até de comprar uma nova cama, cama de couro, sendo que os móveis simbolizam a lembrança de poder ter essa chance, uma chance para uma vida ‘real’.
No entanto, infelizmente, a sua felicidade não dura muito