Vidas Secas
Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, sertão de Alagoas, em 27 de outubro de 1892. Cresceu nas cidades de Viçosa enfrentando não só a seca, mas também as surras aplicadas pelo pai.
Graciliano Ramos foi revisor e escritor em diversos jornais e revistas. Em 1904, criou o jornal o Dilúculo, destinado à crianças.
Em outubro de 1910 Graciliano muda-se para Palmeira dos Índios, aonde, casa-se com Maria Augusta Ramos em 1915. Após cinco anos, em 1920, falece sua esposa deixando-o com quatro filhos pequenos. Em 1933 lança seu primeiro livro, Caetés. Em agosto de 1937 é lançado seu livro Angústia que recebe no mesmo ano o prêmio Lima Barreto pela Revista Acadêmica
Vidas Secas, seu mais famoso romance, é publicado em 1938.
Recebe em 1942 o prêmio Felipe de Oliveira pelo conjunto de sua obra, por ocasião da comemoração de seus 50 anos. Publica o livro Brandão entre o mar e o amor, escrito em parceria com Jorge Amado, José Lins do Rego, Aníbal Machado e Rachel de Queiroz.
Graciliano Ramos falece em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vitima de câncer do pulmão.
*Graciliano Ramos está posicionado na segunda fase do Modernismo no Brasil. Esta geração de escritores ficou conhecida como geração de 30.
Contexto histórico de Vidas Secas
O livro Vidas Secas foi escrito em 1938, menos de dez anos após a Crise de 1929, os romances desta geração, eram voltados principalmente para as causas sócias, exercendo um papel de denúncia e critica social. Nessa época, a região da seca nordestina estava muito visada e, por isso, tornou-se um tema bastante abordado nas obras
No contexto politico, os autores desta geração modernista passaram pelo Golpe de Estado que deu inicio a Era Vargas, ditadura do Estado Novo, em que o Brasil passou a ser governado por Getúlio Vargas.
Análise dos personagens
Fabiano: Nordestino pobre, marido de Sinhá Vitória, pai de dois filhos. Procura trabalho desesperadamente, bebe muito e perde dinheiro no jogo. Possui grandes